ALUNOS E PROFESSORES DA ESCOLA MUNICIPAL DE SANGÃO VISITAM ENGENHO DE FARINHA DO MUNICÍPIO

O cultivo de mandioca destaca-se na agricultura do Município de Sangão pela histórica identidade e importância sócio-econômica junto a mais de 300 famílias que produzem as raízes. Segundo o IBGE, em 2012 foi colhida uma área de 1.700 hectares, alcançando um rendimento médio de 18 toneladas/hectare. O município de Sangão já teve na década de 80 mais de 20 engenhos em operação. Atualmente conta com 10 engenhos de farinha.
Objetivando divulgar esta atividade tradicional nas escolas de Sangão, no dia 22 de julho, um grupo de 20 alunos do 3° ano, com crianças de idades entre 8 e 10 anos e, seus professores Suzana Tibúrcio, Suzana Poli, Dilcéia Cardoso, juntamente com a Diretora Cristiane de Souza Pereira do Núcleo Escolar de Ensino Fundamental João Manoel de Souza, estiveram visitando o engenho de Farinha de propriedade do Sr. Sotero Cardoso e Dotel Cardoso, na localidade de Sangãozinho. Além dos proprietários foram recebidos pelo Engenheiro Agrônomo Marco Antonio Remor, da Secretaria Municipal de Agricultura. O roteiro incluiu todas as etapas do processo de fabricação de farinha, desde a chegada da matéria Prima (raízes de mandioca), até o empacotamento da farinha para a comercialização.
Os alunos fizeram paradas para identificação do processo de fabricação. Começou com chegada das raízes ao funil. Em seguida conheceram o lavador e raspador da casca, a cevadeira e a prensagem da massa de mandioca. Na seqüência, conheceram o forno onde a massa é torrada e a farinha bruta ensacada. Neste momento os estudantes puderam experimentar o sabor de uma farinha ainda quentinha que acabara de sair do forno. Posteriormente, conheceram o processo de moagem/peneiramento e empacotamento da farinha comercializada em sacos de 1 quilo, esta sim, encontrada nos supermercados locais. Nesta fase, puderam experimentar a farinha muito mais elaborada e imediatamente pronta para o consumo. Quando comparada com a farinha bruta, os comentários dos estudantes vão muito além do "gostei" ou "é farinha mais fina".
Para muitos, a experiência de conhecer o engenho, é muito diferente do ambiente em que estudam diariamente. Ajuda o estudante a raciocinar o quanto é trabalhoso um alimento chegar a nossa mesa.